sábado, 22 de março de 2008

Educação em Portugal

Já não se pode falar em professores sem que no dia a seguir não aconteça nada relacionado com (adivinhem) professores, foi no Porto, que uma professora de sessenta anos de francês foi agredida por causa de um telemovel, se a aluna em questão fosse minha filha mandava-a ir lavar pratos o resto da vida, penso que esteja nas mãos do governo corrigir esta situação de violência nas escolas,
Como?
Não faço a mínima, mas também não sou eu que tenho motorista e um ordenado chorudo no fim do mês, por isso não tenho que ser eu a saber o quer que seja, de qualquer forma, posso deixar aqui algumas reflexões sobre o assuto (isto porque ninguém me impede!):
A suspensão já não é remédio, muitas vezes nem sequer é comunicada aos encarregados de educação, pelo que trata-se apenas de umas belas férias, para isto sugiro uma boa dose de trabalho comunitário para repararem a porcaria que fizeram.
Sim, essa é a minha bela sugestão, podia ser melhor mas não é e nem sequer tem de ser.
A suspensão deverá ser feita em casos extremos de forma a que o aluno se sinta lesado como por exemplo durante os testes, nesses obterá a classificação de zero.

quinta-feira, 20 de março de 2008

A Greve dos professores

Para todos aqueles que acham que neste blog se comenta pouca coisa ou mesmo nada, têm toda a razão, nada de grande acontece no mundo, ou por outra, o que acontece de grande no mundo não é noticiadado.

No sábado de há algumas semanas atrás houve uma manifestação de professores (outra!), já não chega serem os mais bem pagos da função pública, não fazerem nenhum, terem uma época de «trabalho» quase irrisória durante as férias. E depois ainda dizem:
- Enquanto vocês estavam de férias eu estava aqui a trabalhar!

Imagino, os horários são feitos por um pequeno grupo de professores (desses sim tenho pena!) pois estes são mudados cinco e seis vezes ao ano, porque os senhores professores decidem que lhes dá mais jeito ir ao ginásio àquela hora, os testes são mudados de data por qualquer razão tres ou quatro vezes, por isso não creio que exista um grande esforço
No ensino privado, os professores estão expostos a tudo, e ainda mais à avaliação contínua , minuciosa e parcial do encarregado de educação.
traduzindo: Se o menino tem má nota porque esteve podre de bêbado em Santos na noite anterior à prova a culpa é (adivinhem) do professor do ensino privado.
Eles não se queixam, pelo contrário! Trabalham e metem os seus alunos na Universidade; não faltam nem dão furos.
Reconheço também que existem professores respeistáveis na função publica, mas sabem como é nestas coisas:
Paga o justo pelo pecador.
Ah! E não adianta irem para a porta do Ministério gritar! Eles não vos ouvem! Têm vidros duplos. A respeitável Ministra Maria de Lurdes (ou não), Milu não tinha outra hipotese, temos um dos piores ensinos na Europa, há gente no oitavo ano que não sabe ler.

Enquanto decorria essa manifestação estava a decorrer uma Masterclass Europeia de Física, um encontro de jovens a nível Europeu, com o apoio do CERN, na FCUL, isso, na minha opinião, (que vale o que vale) é mais importante do que uma mão cheia de professores a chamarem porco ao ministro ou o raio que os parta. Isso é conhecimento e evolução.

Para termirar, só outra ideia:
Não sou só eu que já pensei nisso, mas começo a achar que há demasiados professores e a taxa de natalidade tem vindo a descer, fiquem a pensar nisso.

terça-feira, 4 de março de 2008

Lei do Trabalho

Estas são as alineas constituintes da Lei do Trabalho, ou Lei do Menor esforço, sigam-nas como se fossem axiomas (modéstia à parte, são!)

  • A preguiça é a mãe de todos os vícios e mãe é mãe há que respeitá-la.

  • O trabalho é sagrado, não lhe toques.

  • Nunca ninguem morreu por descansar de mais.

  • Se vires alguém a descansar ajuda-o.

  • Se te der vontade de trabalhar, senta-te, descansa, pensa e espera que passe.

  • Ama a tua cama como a ti mesmo.