terça-feira, 5 de maio de 2009

O Génio da Lâmpada (parte 11)

O Génio e a Rapariga continuavam no seu momento de amor…

Mário – Momento de amor?! É mais momento de meter nojo aos outros! Olha-me para aquelas poucas vergonhas. Sinceramente!

Shiu! Não interrompas o narrador! O Génio e a Rapariga continuaram abraçados até que o Génio, afastando a sua cara da dela, faz uma cara preocupada.

Génio – Há uma coisa que te preciso de dizer. E é importante.
Rapariga – Já me estás a assustar! Diz lá o que é.
Génio – É que eu…

Nem dando tempo ao Génio de terminar a frase, Mário começa a tossir compulsivamente.

Mário – Não podemos voltar para trás porque o edifício está a arder.
Génio – Deve ter sido o Fritz, não o devíamos ter deixado fugir!
Mário – E agora como vamos fazer? Sou novo demais para morrer!

Mário e Sandro começaram a chorar.

Génio – Que vergonha, dois matulões a chorar hahahaha!
Rapariga – Já que não podemos ir pelas escadas então resta-nos saltar pela janela.
Génio – Mas não nos esborrachamos no chão?
Rapariga – Não, isto é à beira-mar e podemos saltar para dentro de água. Há uns barcos mais a frente e podemos usá-los para voltar para terra.
Génio – Mas tenho medo das alturas.
Mário – Hahaha quem é agora o medricas? Quem? Vamos lá saltar!

Os quatro espreitaram pela janela e para maior medo de todos estavam num terceiro andar.

Rapariga – Quem é o primeiro a saltar?
Sandro – Mmm… eu…

Sandro lança-se desde o terceiro andar do edifício e cai dentro de água mergulhando em profundidade e voltando à superfície uns momentos depois. É a vez de Mário.

Mário – Aqui vou eu! Ikese! (gritou uma coisa qualquer em japonês)
Rapariga – E tu Génio saltas?
Génio – Tenho medo...
Rapariga – Vá lá! Sê corajoso! Sou eu a pedir.

A Rapariga fez uma cara à qual o Génio não pode resistir (o poder que as mulheres têm sobre nós) e ele saltou soltando um grito e aterrando na água não muito longe de Mário. De seguida saltou ela aterrando mesmo ao pé do Génio. E assim estavam todos dentro de água a nadar, uns mais que outros, em direcção a um barco de madeira que se encontrava ancorado a uma bóia. O nome de tão oportuno batel era O Caga na Meia, nome engraçado para um barco. Mário e Sandro foram os primeiros a subir a bordo ajudando depois o Génio e a Rapariga a entrar. E ali se encontravam os quatro personagens dentro do Caga na Meia a observar o edifício em chamas a ruir.

Génio – Olha se ainda estivéssemos ali dentro.
Mário – Que terá acontecido ao Fritz? Será que escapou?
Rapariga – Preocupamo-nos com isso depois. Agora vamos voltar para terra.

E novamente ela se abraçou ao Génio.

Rapariga – Quase que te ia perdendo. Não quero ficar sem ti.

O Génio esboçou um sorriso que foi compatível com o sentimento dela.

Mário – Outra vez! Ai que temos a açorda entornada!
Génio – Cala-te e rema.


Mário e Sandro pegaram nos dois remos e puseram-se a remar.

Continua...


Ivocatii

1 comentário:

MarioIlheu disse...

LOOOOOOOOL
epa estas cenas deixam-me a rebolar por completo x'D

fonasse ganda chefe :P