terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Conto de natal (Parte II)

Já no caminho para casa as raras pessoas que se avistavam corriam apressadamente para as suas consoadas, na verdade... Até tive pena, pena de não ter ido mais vezes ao ginásio durante o ano para poder cavar dali pra fora.

Outras, com um ar desagradável, nem por isso... Não iriam certamente para nenhuma consoada!

Foi então que me pûs a pensar sobre elas; provavelmente foi o espírito natalício o grande responsável por esta tão nobre reflexão pois noutras alturas do ano estas apenas me dirigem um "Já está verde pá!!" ou um "Se fosses mais devagar paravas oh!" Mas o que importa é que, para mal dos pecados dos meus leitores habituais, reflecti:

E porque é que todas as pessoas que por serem desagradáveis não são convidades a passar as festividades em família não se juntam todas e fazem a sua própria consoada em grandes mesas com bancos corridos onde poderiam proferir comentários acintosos umas às outras e cuspir no prato daqueles que lhes dão de comer. Imaginei o seguinte diálogo:

Pessoa desagradável 1: Acho as postas de bacalhau extremamente fininhas, não concorda Sr. Dr. Mário Lino?

Pessoa desagradável 2: Concordo sim Sua Excelência "Eng." Sócrates. E as batatas, já nos as dão cruas!

Pessoa desagradável 1: A Temperatura da sala podia estar um nadinha mais alta.

...Continua...

4 comentários:

Anónimo disse...

este conto de natal está a ficar cada vez melhor xD

quando entra a nossa amiga Milu??

Resto de bom trabalho, umas boas entradas e até depois ^^

beijos**

Anónimo disse...

Esqueceste-te de pôr também o Cavaquinho, e também algumas figuras politicas fossilizadas do "tempo da outra senhora" como o MP3,o Santana e o Cherne LOL

Anónimo disse...

o que falta é a Fátima Pinto..

Anónimo disse...

*aplaude o comentário acima*